À medida que ficar envolvido com a rotina do dia-a-dia do seu aquário, verá aumentar os seus conhecimentos e capacidades. Por exemplo, o comportamento dos peixes irá fazer aumentar o seu interesse pela biologia e o estudo dos seus habitats de origem poderá fazer expandir o seu conhecimento de geografia. Até o trabalho de determinar o numero de peixes a colocar no seu aquário irá contribuir para melhorar a sua matemática ! E tudo isto com a vantagem de poder estender todas estas tarefas ao seu agregado familiar. Nada melhor para incutir sentido de responsabilidade em crianças que po-las a tratar de seres vivos, e neste particular a manutenção de um aquário é a forma ideal de o fazer.
Esperamos com este curto texto tê-lo cativado para tentar um aquário. Proximamente iremos abordar outros temas, começando pela escolha do aquário.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Um Aquário: Porquê? - Será que um aquário me ficará muito caro?
O custo final de um aquário pode ser dividido em duas partes distintas: custo inicial e o custo normal de manutenção.Relativamente à primeira fracção, a única diferença entre um aquário de água temperada (mais vulgarmente conhecido como de água fria, embora a designação não seja completamente correcta, como iremos explicar em próximo artigo) e um tropical corresponde ao custo adicional de um sistema de manutenção da temperatura da água. Em Portugal estes equipamentos têm um custo variável entre 2500$00 e 7500$00, dependendo do fabricante e da potência do aparelho. Os sistemas com custos iniciais mais elevados são os tropicais marinhos, pelo facto de necessitarem de algum equipamento específico (p.ex., escumador) e pelo elevado preço dos peixes e invertebrados marinhos. Os peixes tropicais de água doce não têm um preço muito diferente dos de água fria, mas mesmo aí há grandes variações.
Há 3 razões principais para o elevado preço dos peixes tropicais marinhos:
Os custos de transporte aéreo;
A dificuldade da sua captura e manuseamento;
A sua raridade (ao contrário dos peixes de água doce, só um reduzido número de espécies é reproduzido em cativeiro).
Para além disso há uma série de custos extra que terá que ter em conta ao montar um aquário tropical marinho: a areia de coral é mais cara que o areão utilizado nos aquários de água doce; os elementos decorativos são mais caros que as plantas de um aquário de água doce; é necessário comprar uma mistura especial de sal, para fazer água-do-mar reconstituída (mesmo se tiver perto do mar, é mais seguro usar água reconstituída, pois é difícil ter a certeza de que a água que estamos a utilizar não está poluída); etc.
Por oposição a estes aquários, é possível montar um aquário de água fria (doce) com um orçamento mínimo.
Uma vez montado e povoado, os custos de manutenção do aquário não são muito altos, mesmo no caso de aquários tropicais. Se tomar medidas para evitar grandes perdas de temperatura (iremos falar disso num futuro próximo) a conta da electricidade não será afectada de uma forma significativa no Inverno, as luzes do aquário serão desligadas à noite e, depois de a água atingir a temperatura ideal, os gastos de aquecimento são reduzidos ao mínimo. Embora os compressores de ar e os filtros tenham de funcionar ininterruptamente, o seu consumo é, de uma forma geral, muito baixo. Para além disso, se se dispuser a isso, poderá poupar ainda algum dinheiro cultivando alimentos vivos ou utilizando alguns restos da sua própria alimentação para complementar a dieta dos seus peixes.
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Há 3 razões principais para o elevado preço dos peixes tropicais marinhos:
Os custos de transporte aéreo;
A dificuldade da sua captura e manuseamento;
A sua raridade (ao contrário dos peixes de água doce, só um reduzido número de espécies é reproduzido em cativeiro).
Para além disso há uma série de custos extra que terá que ter em conta ao montar um aquário tropical marinho: a areia de coral é mais cara que o areão utilizado nos aquários de água doce; os elementos decorativos são mais caros que as plantas de um aquário de água doce; é necessário comprar uma mistura especial de sal, para fazer água-do-mar reconstituída (mesmo se tiver perto do mar, é mais seguro usar água reconstituída, pois é difícil ter a certeza de que a água que estamos a utilizar não está poluída); etc.
Por oposição a estes aquários, é possível montar um aquário de água fria (doce) com um orçamento mínimo.
Uma vez montado e povoado, os custos de manutenção do aquário não são muito altos, mesmo no caso de aquários tropicais. Se tomar medidas para evitar grandes perdas de temperatura (iremos falar disso num futuro próximo) a conta da electricidade não será afectada de uma forma significativa no Inverno, as luzes do aquário serão desligadas à noite e, depois de a água atingir a temperatura ideal, os gastos de aquecimento são reduzidos ao mínimo. Embora os compressores de ar e os filtros tenham de funcionar ininterruptamente, o seu consumo é, de uma forma geral, muito baixo. Para além disso, se se dispuser a isso, poderá poupar ainda algum dinheiro cultivando alimentos vivos ou utilizando alguns restos da sua própria alimentação para complementar a dieta dos seus peixes.
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Um Aquário: Porquê? - Vantagens dos peixes como animais de companhia
Qualquer pessoa pode manter um aquário, por mais pequena que seja a sua casa. Ao mesmo tempo o aquário é a solução ideal para quem vive em apartamentos, locais em que a manutenção de outro tipo de animais resulta difícil ou até proibida. Existem ainda outras vantagens: os peixes não precisam de sair à rua para fazer as suas necessidades ou para se exercitarem; eles não vão destruir-lhe a mobília nem encher-lhe a casa de pelo ou penas; não precisa de se preocupar com as fugas pois eles não fogem do sítio em que se encontram (na verdade eles não conseguem viver fora do sítio em que se encontram); os habitantes do aquário não fazem ruído; etc.
A única coisa que é necessária é o espaço suficiente para colocar o aquário (no mínimo com 60 cm comprimento, 30 cm de largura e 38 cm de altura; mais à frente irei explicar o porquê destas medidas), com uma tomada eléctrica perto e espaço suficiente à volta para permitir um acesso fácil.
A manutenção de um aquário não lhe irá necessariamente ocupar muito tempo: há montagens, habitadas por animais mais exigentes, que lhe poderão ocupar mais tempo, no entanto para a maior parte dos aquários bastam alguns minutos de atenção diária (verificar se a temperatura está correcta, se o filtro está a funcionar, alimentar e verificar se os animais estão saudáveis). Estes minutos diários serão suplementados com uma manutenção semanal que, na maior parte dos casos, lhe ocupará cerca de uma hora por semana. E não pense que tem que ter habilitações especiais para tudo isto - se consegue mudar um fusível ou uma ficha de candeeiro está mais do que habilitado. Todos a aparelhagem "técnica" de um aquário é muito fiável e segura (embora possa estar sujeita a avarias como qualquer outro aparelho) , uma vez que os fabricantes estão sujeitos a seguir rigorosas normas de segurança.
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A única coisa que é necessária é o espaço suficiente para colocar o aquário (no mínimo com 60 cm comprimento, 30 cm de largura e 38 cm de altura; mais à frente irei explicar o porquê destas medidas), com uma tomada eléctrica perto e espaço suficiente à volta para permitir um acesso fácil.
A manutenção de um aquário não lhe irá necessariamente ocupar muito tempo: há montagens, habitadas por animais mais exigentes, que lhe poderão ocupar mais tempo, no entanto para a maior parte dos aquários bastam alguns minutos de atenção diária (verificar se a temperatura está correcta, se o filtro está a funcionar, alimentar e verificar se os animais estão saudáveis). Estes minutos diários serão suplementados com uma manutenção semanal que, na maior parte dos casos, lhe ocupará cerca de uma hora por semana. E não pense que tem que ter habilitações especiais para tudo isto - se consegue mudar um fusível ou uma ficha de candeeiro está mais do que habilitado. Todos a aparelhagem "técnica" de um aquário é muito fiável e segura (embora possa estar sujeita a avarias como qualquer outro aparelho) , uma vez que os fabricantes estão sujeitos a seguir rigorosas normas de segurança.
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Um Aquário: Porquê? - Resenha Histórica
Entre as actividades lúdicas envolvendo a manutenção e cria de animais mais antigas temos a aquacultura de peixes ornamentais. Há referências a esta actividade na China, durante a segunda Dinastia Chin (1115-1234 DC). Por esta altura, já eram comercializadas mutações coloridas, produzidas em cativeiro. Estes animais eram inicialmente mantidos em lagos, mas posteriormente começaram também a ser alojados em "aquários" de barro. As primeiras referências a peixes em aquário remontam à Dinastia Ming (1368-1643). A partir da China, a paixão pela aquariofilia espalhou-se às regiões asiáticas vizinhas e mais tarde à Europa (século XVI), tendo as primeiras associações de aquariofilia surgido nos Estados Unidos, no século XIX.
Embora crescentemente popular, por essa altura a aquariofilia estava centrada essencialmente na manutenção do "peixe vermelho". As razões para isso prendem-se com o facto de estes serem peixes, na sua maior parte, robustos o que lhes permite suportarem condições algo "difíceis" ao serem mantidos em ambientes reduzidos e com altos níveis de poluição.
Tais problemas, face aos condicionalismos da época (reduzida disponibilidade de materiais; falta de conhecimentos acerca dos problemas próprios associados à manutenção de uma elevada carga animal num pequeno volume de água fechado) tornavam impraticável a manutenção de outras espécies mais exigentes, por períodos de tempo significativos. Nesta altura a manutenção de aquários tropicais era uma verdadeira aventura. Basta pensarmos que os tanques eram aquecidos no fundo com lâmpadas a óleo ou bicos de gás ! Como é também evidente, inicialmente esta era uma ocupação de nobres e ricos, pois a esmagadora maioria da população debatia-se com outro tipo de problema: como obter o sustento diário. No entanto, o exotismo e a beleza dos animais provenientes de regiões tropicais deslumbraram os primeiros colonizadores, pelo que era grande a tentação de os trazer até à "civilização". Com o advento da electricidade e à medida que a tecnologia evoluía tornou-se mais fácil e seguro manter os aquários, pelo que por volta dos anos 30 começaram a surgir associações de aquariofilia um pouco por toda a Europa. As primeiras exposições remontam aos anos 40 do século XX.
Com o início das carreiras aéreas a aquariofilia (e especialmente a de espécies tropicais) teve então um grande impulso: As distâncias "encurtaram" e a sobrevivência dos animais transportados aumentou; começou a conhecer-se um pouco mais acerca dos processos químicos que têm lugar no aquário; foi reconhecida a importância de utilizar no transporte e nos aquários materiais inertes relativamente à água; os conhecimentos sobre as várias espécies e suas necessidades aumentaram; etc.
Toda esta evolução teve como principal consequência o aumento da sobrevivência ao processo de transporte, o que levou a um decréscimo de preços dos animais junto do consumidor final e simultaneamente a um aumento da variedade da oferta. Ao mesmo tempo, o efeito conjunto do abaixamento de preços e da evolução dos conhecimentos levou a um maior sucesso na manutenção dos animais em casa dos aficcionados.
A associação de todos estes eventos levou a um crescimento rápido deste passatempo.Simultaneamente, começaram a ser exploradas outras vertentes desta actividade, até então impossíveis de serem concretizadas, como por exemplo a manutenção de peixes e invertebrados marinhos. Mais recentemente, nas décadas de 80-90, foi "dominada" a técnica de manutenção de aquários de recife, talvez aquela que exige um maior conhecimento e dedicação por parte dos aquariófilos.
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Embora crescentemente popular, por essa altura a aquariofilia estava centrada essencialmente na manutenção do "peixe vermelho". As razões para isso prendem-se com o facto de estes serem peixes, na sua maior parte, robustos o que lhes permite suportarem condições algo "difíceis" ao serem mantidos em ambientes reduzidos e com altos níveis de poluição.
Tais problemas, face aos condicionalismos da época (reduzida disponibilidade de materiais; falta de conhecimentos acerca dos problemas próprios associados à manutenção de uma elevada carga animal num pequeno volume de água fechado) tornavam impraticável a manutenção de outras espécies mais exigentes, por períodos de tempo significativos. Nesta altura a manutenção de aquários tropicais era uma verdadeira aventura. Basta pensarmos que os tanques eram aquecidos no fundo com lâmpadas a óleo ou bicos de gás ! Como é também evidente, inicialmente esta era uma ocupação de nobres e ricos, pois a esmagadora maioria da população debatia-se com outro tipo de problema: como obter o sustento diário. No entanto, o exotismo e a beleza dos animais provenientes de regiões tropicais deslumbraram os primeiros colonizadores, pelo que era grande a tentação de os trazer até à "civilização". Com o advento da electricidade e à medida que a tecnologia evoluía tornou-se mais fácil e seguro manter os aquários, pelo que por volta dos anos 30 começaram a surgir associações de aquariofilia um pouco por toda a Europa. As primeiras exposições remontam aos anos 40 do século XX.
Com o início das carreiras aéreas a aquariofilia (e especialmente a de espécies tropicais) teve então um grande impulso: As distâncias "encurtaram" e a sobrevivência dos animais transportados aumentou; começou a conhecer-se um pouco mais acerca dos processos químicos que têm lugar no aquário; foi reconhecida a importância de utilizar no transporte e nos aquários materiais inertes relativamente à água; os conhecimentos sobre as várias espécies e suas necessidades aumentaram; etc.
Toda esta evolução teve como principal consequência o aumento da sobrevivência ao processo de transporte, o que levou a um decréscimo de preços dos animais junto do consumidor final e simultaneamente a um aumento da variedade da oferta. Ao mesmo tempo, o efeito conjunto do abaixamento de preços e da evolução dos conhecimentos levou a um maior sucesso na manutenção dos animais em casa dos aficcionados.
A associação de todos estes eventos levou a um crescimento rápido deste passatempo.Simultaneamente, começaram a ser exploradas outras vertentes desta actividade, até então impossíveis de serem concretizadas, como por exemplo a manutenção de peixes e invertebrados marinhos. Mais recentemente, nas décadas de 80-90, foi "dominada" a técnica de manutenção de aquários de recife, talvez aquela que exige um maior conhecimento e dedicação por parte dos aquariófilos.
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Aquário tem efeito terapêutico
Um aquário não é apenas uma peça de decoração viva. Em escolas, os aquários têm um importante papel didático, especialmente nesta época em que o ambientalismo triunfa --pois um tanque com peixes e plantas não deixa de ser um pequeno ecossistema. A beleza das plantas de várias formas e o movimento de peixes de várias cores também têm um papel razoavelmente terapêutico. Já se mostrou medicamente que contemplar um aquário tem um efeito "ansiolítico" -ajuda a diminuir a ansiedade e a tensão. Isso explica a sua presença em consultórios de médicos e dentistas.
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Um Aquário: Porquê? - Introdução
O Homem moderno leva uma vida que o afasta cada vez mais da sua própria natureza. A vida entre paredes de betão, afectado pela solidão em cidades cada vez mais anónimas e superpovoadas levam-no, cada vez mais, a procurar o mais pequeno contacto com a Natureza.
Na impossibilidade de concretizar este contacto com a frequência que gostaria, inverte a situação: se não pode ir à Natureza, tenta trazer a Natureza até si. Desta maneira o Homem moderno rodeia-se de plantas verdes, cães, gatos, aves, répteis, insectos, ...
No entanto, nem sempre esta coexistência se revela pacífica: a manutenção de um jardim, mesmo que pequeno, num apartamento levanta problemas óbvios, especialmente no Inverno; os animais domésticos mais comuns levantam frequentemente problemas de espaço, barulho ou odor (e por vezes os três juntos).
Por estas razões, cada vez mais gente opta por uma outra solução: a manutenção de um aquário.
Se for bem concebido e munido dos acessórios indispensáveis, ele oferece possibilidades quase ilimitadas no que diz respeito a efeitos estéticos (integrando-se e beneficiando a decoração do compartimento em que se encontra), educacionais, de relaxamento e, mais concretamente no que respeita ao aquário em si, no prazer que é possível extrair da manutenção, povoamento e reprodução de peixes e plantas.
Este conjunto de razões ajuda a explicar o crescimento explosivo que a aquariofilia (geralmente considerada como um passatempo que consiste em manter peixes e/ou cultivar plantas aquáticas num aquário). Nos Estados Unidos da América é o segundo passatempo em número de aficcionados, logo a seguir à fotografia amadora. Na Europa os países em que esta actividade está mais difundida são a Holanda, a Alemanha, a Inglaterra e os países escandinavos, nomeadamente a Noruega e a Dinamarca.
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Na impossibilidade de concretizar este contacto com a frequência que gostaria, inverte a situação: se não pode ir à Natureza, tenta trazer a Natureza até si. Desta maneira o Homem moderno rodeia-se de plantas verdes, cães, gatos, aves, répteis, insectos, ...
No entanto, nem sempre esta coexistência se revela pacífica: a manutenção de um jardim, mesmo que pequeno, num apartamento levanta problemas óbvios, especialmente no Inverno; os animais domésticos mais comuns levantam frequentemente problemas de espaço, barulho ou odor (e por vezes os três juntos).
Por estas razões, cada vez mais gente opta por uma outra solução: a manutenção de um aquário.
Se for bem concebido e munido dos acessórios indispensáveis, ele oferece possibilidades quase ilimitadas no que diz respeito a efeitos estéticos (integrando-se e beneficiando a decoração do compartimento em que se encontra), educacionais, de relaxamento e, mais concretamente no que respeita ao aquário em si, no prazer que é possível extrair da manutenção, povoamento e reprodução de peixes e plantas.
Este conjunto de razões ajuda a explicar o crescimento explosivo que a aquariofilia (geralmente considerada como um passatempo que consiste em manter peixes e/ou cultivar plantas aquáticas num aquário). Nos Estados Unidos da América é o segundo passatempo em número de aficcionados, logo a seguir à fotografia amadora. Na Europa os países em que esta actividade está mais difundida são a Holanda, a Alemanha, a Inglaterra e os países escandinavos, nomeadamente a Noruega e a Dinamarca.
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Os Benefícios do Aquarismo
O Aquarismo é a prática de criar peixes, plantas e outros organismos aquáticos, em recipientes de vidro, acrílico, plástico, conhecidas como aquários, ou em tanques naturais ou artificiais, para fim ornamental ou de estudo, distinguindo essa atividade da piscicultura ou aquacultura, que têm aspectos de produção.
O Aquarismo, assim como o Paisagismo, é uma atividade que combina uma demanda por senso estético e conhecimentos técnicos diversos, como biologia básica, química básica e outros.
O Aquarismo, assim como o Paisagismo, é uma atividade que combina uma demanda por senso estético e conhecimentos técnicos diversos, como biologia básica, química básica e outros.
Os aquários se classificam basicamente em dois tipos: os de (água doce) e os marinhos (água do mar). Dentro destas grandes subdivisões, outras classificações acontecem, baseadas em características de cada montagem, geralmente por tema, como os comunitários, de cardumes, de ciclídeos africanos, plantados, ou por bioma como os de recife, ou "rochas vivas", amazônicos, lagos africanos, etc.
É comprovado que observar os movimentos de peixes e plantas em um aquário ajudam a relaxar, diminuem o nível de stress e a pressão arterial. Os médicos dizem que acompanhar esse “balet” entre os peixes pode, juntamente com outros fatores, ajudar a prevenir um ataque cardíaco. Os benefícios do aquarismo não foram descobertos agora. Mesmo que graças à ciência, cuidar de um aquário tenha se tornado muito mais simples nos últimos 40 anos, existem indícios de que os egípcios já praticavam esse hobby. Foram encontrados entre algumas pirâmides, resquícios de materiais que foram considerados como possíveis restos de aquários.
Na China e no Japão antigo a criação de peixes era algo extremamente comum, aparecendo em várias decorações de jardins e estabelecimentos. Não se iluda em pensar que aquários não dão trabalho. Criar e cuidar de peixes requer dedicação e atenção. É claro que esses animais fazem muito menos barulho que cães e gatos e não exigem horas de passeios ou de afagos. Entretanto, esses pontos podem ser desvantajosos, pois muitas pessoas acabam “esquecendo” que têm aquários e não provendo esses animais com um ambiente adequado. Caso você queira ter os benefícios e a beleza desses seres aquáticos em sua casa e não esteja a fim da mão de obra, existem companhias especializadas em montagem e manutenção desses ecossistemas. O único trabalho seria então o de alimentar os peixes.
Dicas para iniciantesSegue abaixo uma listagem com dicas para pessoas que querem iniciar um aquário mais não têm idéia de como fazê-lo.
É comprovado que observar os movimentos de peixes e plantas em um aquário ajudam a relaxar, diminuem o nível de stress e a pressão arterial. Os médicos dizem que acompanhar esse “balet” entre os peixes pode, juntamente com outros fatores, ajudar a prevenir um ataque cardíaco. Os benefícios do aquarismo não foram descobertos agora. Mesmo que graças à ciência, cuidar de um aquário tenha se tornado muito mais simples nos últimos 40 anos, existem indícios de que os egípcios já praticavam esse hobby. Foram encontrados entre algumas pirâmides, resquícios de materiais que foram considerados como possíveis restos de aquários.
Na China e no Japão antigo a criação de peixes era algo extremamente comum, aparecendo em várias decorações de jardins e estabelecimentos. Não se iluda em pensar que aquários não dão trabalho. Criar e cuidar de peixes requer dedicação e atenção. É claro que esses animais fazem muito menos barulho que cães e gatos e não exigem horas de passeios ou de afagos. Entretanto, esses pontos podem ser desvantajosos, pois muitas pessoas acabam “esquecendo” que têm aquários e não provendo esses animais com um ambiente adequado. Caso você queira ter os benefícios e a beleza desses seres aquáticos em sua casa e não esteja a fim da mão de obra, existem companhias especializadas em montagem e manutenção desses ecossistemas. O único trabalho seria então o de alimentar os peixes.
Dicas para iniciantesSegue abaixo uma listagem com dicas para pessoas que querem iniciar um aquário mais não têm idéia de como fazê-lo.
• Não pense que porque você é iniciante deve começar com um aquário grande. Quanto maior o aquário mais trabalhoso é para manter a qualidade do ecossistema; é indicado se começar com um aquário de 80 a 100 litros.
• Montar um aquário é criar um ecossistema. Deve ser pensado e pesquisado. O comportamento e os hábitos dos animais devem ser levados em consideração. Da mesma maneira que se deve ponderar a quantidade e a procedência dos outros seres que estarão envolvidos nesse projeto, como por exemplo, as pedras e as algas.
• O cascalho usado no fundo do aquário deve ser adequado aos peixes que serão criados. Peixes de água alcalina usam o cascalho de dolomita enquanto os de água ácida usam cascalho de rocha cristalina. • Coloque o termômetro na direção oposta do aquecedor. Dessa maneira você terá uma idéia mais clara sobre a temperatura do tanque.
• Pense bem antes de começar a montar o aquário. Após colocar a água e os peixes, além de ser muito difícil de movê-lo, não é recomendável.
• O aquário não deve receber luz direta. Você está criando um ecossistema “artificial”, todos os fatores têm que ser controlados.
• Após colocar os peixes, nunca troque toda a água do aquário de uma vez. Os peixes podem morrer por causa dessa mudança súbita de balanço. É recomendável se trocar no máximo 25% da água, isso quer dizer, se você tiver um aquário de 100 litros, troque no máximo 25 litros de cada vez. • Os peixes devem ser a última coisa a ser posta no aquário. É recomendável esperar entre uma a duas semanas antes de inseri-los.
• Pesquise e planeje sobre os peixes que você quer colocar no seu aquário. Tente saber o máximo possível sobre as preferências e exigências do animal.
• Quando estiver escolhendo seu peixe fique atento sobre a saúde dele. Cheque se ele se movimenta rápida e agilmente quando passar a mão em frente ao vidro, se as cores estão brilhantes e vivas. Ele não deve ter nenhum ponto esbranquiçado ou preto no corpo que não sejam característicos da espécie. Peixes que preferem o fundo do aquário e se movimentam vagarosamente podem estar doentes ou estressados.
• Caso você prefira um aquário marinho lembre-se que o ecossistema demora consideravelmente mais tempo para se formar. Não é recomendável que você ponha peixes nele antes de um mês após a inserção da água e das plantas. Muitos aquaristas preferem deixar o aquário “apurando” por sessenta dias.
• A maioria dos peixes têm que ser alimentados apenas 2 vezes por dia. Coloque uma quantidade pequena de comida. Caso ela seja toda ingerida coloque um pouquinho mais e evite deixar restos de alimento na água.
• Na hora de colocar o peixe dentro do aquário não o faça diretamente. Coloque o saquinho plástico onde ele está, ainda fechado, por cerca de 15 minutos na água do aquário. Isso irá reduzir o choque térmico e o stress no animal.
• Regra de quantidade: um peixe para cada 20 litros de água, ou seja em um aquário de 100 litros seria recomendável ter 5 peixes (não seja engraçadinho para colocar 5 Acaras Disco nesse aquário de 100 litros). O tamanho dos peixes deve ser entre 3 e 4 centímetros.
• Coloque o aquário em áreas que não sejam muito movimentadas.
• Se possível crie um tanque de quarentena. É lá que você deve colocar os peixes que compra, pois caso eles estejam doentes não contaminarão todo seu aquário.
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